Com os olhos do mundo voltados para Belém, no Pará, sede da COP30, o futuro da água e do saneamento ganha destaque como tema central. A conferência, que reunirá líderes globais e especialistas ambientais, ressalta a urgência em promover o uso consciente dos recursos hídricos, base para a saúde, o desenvolvimento municipal e a sustentabilidade.
Em um cenário de desafios globais, a região noroeste paulista apresenta exemplos notáveis de eficiência e inovação. Em Andradina e Castilho, o saneamento recebe atenção prioritária das equipes da Águas Andradina e da Águas Castilho, empresas do grupo Iguá Saneamento, com apoio da Sabesp.
Impulsionadas pela tecnologia e gestão otimizada, as concessionárias implementam soluções que colocam esses municípios à frente da maioria das cidades brasileiras na gestão hídrica e no combate ao desperdício.
Um pilar fundamental desse trabalho é o programa contínuo de combate às perdas, que busca identificar e corrigir vazamentos, fraudes e desperdícios ao longo da rede de distribuição.
As perdas de água representam a diferença entre o volume produzido e aquele que chega às torneiras dos consumidores. Um estudo recente aponta que a média nacional de perdas atinge 32%, indicando que quase um terço da água tratada se perde antes de ser utilizada.
Em contraste com esse cenário, Andradina ostenta um índice inferior a 24%, enquanto Castilho registra apenas 17%. Esses resultados atestam a eficácia das ações implementadas pelas concessionárias.
Entre as medidas adotadas, destacam-se o monitoramento em tempo real das redes e sistemas por meio do Centro de Controle Operacional, o uso de tecnologias avançadas para detecção de vazamentos não visíveis, como geofones e hastes de escuta, e programas contínuos de manutenção preventiva, complementados por campanhas de alerta sobre vazamentos internos.
Todo esse esforço resulta em maior eficiência operacional, gerando benefícios para os clientes, as operações e o meio ambiente.
Segundo um dos diretores das concessionárias, os resultados refletem um compromisso de longo prazo com a eficiência e a sustentabilidade. “Quando falamos em saneamento, estamos falando de responsabilidade com o futuro. Reduzir as perdas de água é garantir que esse recurso continue disponível para as próximas gerações. Esse é um trabalho que exige planejamento, investimento e dedicação das equipes”, ressalta.
Um gerente operacional reforça que o sucesso do programa é fruto de uma rotina constante de monitoramento e aprimoramento. “As equipes atuam diariamente na identificação de possíveis vazamentos e na modernização dos sistemas. Esse cuidado constante permite que nossas cidades mantenham índices de perdas muito abaixo da média nacional, assegurando mais eficiência no abastecimento e qualidade na prestação do serviço”, explica.
Esses resultados demonstram que Andradina e Castilho mostram na prática que investir em saneamento é investir em qualidade de vida, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Fonte: castilho.jor.br

